Observatório de Favelas

No último sábado, 10 de maio, realizamos a abertura da Ocupação Milton Santos no Galpão Bela Maré. A exposição marca o centenário de nascimento do geógrafo baiano que renovou o pensamento crítico sobre território, cidadania e futuros possíveis. Ao longo do dia, recebemos quase 200 pessoas. A programação contou com visitação à mostra, roda de conversa com a curadoria e artistas, além das apresentações do Trio Aba de Couro e do DJ Mabruxo — um momento de escuta e articulação em torno da obra e do legado de Milton Santos. Agradecemos o diálogo construído com o Itaú Cultural e a Fundação Itaú, que vêm desenhando esse intercâmbio desde 2023. Um agradecimento especial a Jader Rosa, Maria Beatriz Costa Cardoso e a toda a equipe envolvida pela visita, escuta atenta e confiança na realização desta itinerância. Estendemos nosso reconhecimento ao conjunto de patrocinadores que viabilizaram esta iniciativa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, reforçando a importância das parcerias para a difusão de reflexões sobre território, memória e justiça social. A mostra segue em cartaz até agosto de 2025, com entrada gratuita ✨ A Exposição Ocupação Milton Santos é apresentada pelo Ministério da Cultura e Observatório de Favelas. Patrocinam Itaú Unibanco, Rede, Instituto Cultural Vale e White Martins, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura; parceria com Fundação Itaú e Itaú Cultural; apoio do Instituto JCA e TradInterLab. Produção: Automatica. Realização: Observatório de Favelas, Ministério da Cultura e Governo Federal Brasil. Fotos: Thais Valencio/Observatório de Favelas

Na última quarta-feira inauguramos a exposição fotográfica que marca o encerramento do projeto Favelas e Florestas, uma potente jornada formativa entre fotografia e educação ambiental, realizada com jovens dos morros da Formiga e do Salgueiro. A mostra aberta no Centro de Visitantes do Corcovado, traz 14 imagens inéditas produzidas por crianças e adolescentes que mergulharam em reflexões sobre território, memória e consciência ambiental, os saberes das favelas e os ciclos naturais que as rodeiam. As fotografias que compõem a exposição foram feitas pelas/os participantes, após uma jornada de trocas, escutas e aprendizados realizados no Instituto Sal-Laje, no Coletivo Formigação e no Parque Nacional da Tijuca. Durante esse processo, promovido pelo Eixo de Políticas Urbanas, escutamos, aprendemos e caminhamos de mãos dadas. Falamos sobre justiça ambiental e tecnologias sustentáveis enfatizando como o Salgueiro e a Formiga, favelas que estão no entorno da floresta da Tijuca, são territórios de conhecimento, resistência e cuidado com o meio ambiente. Esse percurso só foi possível graças ao patrocínio da Serede, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS da Secretaria Municipal de Cultura | SMC-Rio , e ao apoio cultural do Oi Futuro. Esse é um ótimo exemplo de como a sociedade civil, o Estado e o mercado podem atuar em parceria para darmos os concretos na luta para superação das desigualdades socioambientais que nos estruturam. A exposição fica em cartaz até o dia 31 de maio, no Centro de Visitantes Paineras/Corcovado (Estr. das Paineiras - Santa Teresa, Rio de Janeiro - RJ, 20531-540), aberto das 8h às 18h. Não deixe de visitar e conhecer o olhar sensível que brota na conexão entre a favela e a floresta . Fotos: Thais Valencio/Observatório de Favelas

A segunda Reunião Geral do ano foi de escuta atenta e comprometida com a luta das mulheres negras. Conduzido por Lola Ferreira e Milena Machado, o encontro teve como centro a Marcha das Mulheres Negras, marco histórico de mobilização que em 2015 reuniu cerca de 100 mil mulheres em Brasília e que prepara, para 2025, uma nova convocação nacional. A Marcha denuncia as desigualdades estruturais que persistem na atualidade e reivindica uma sociedade baseada no bem viver, onde o enfrentamento ao racismo, ao sexismo e à LGBTfobia seja condição inegociável. Como ressaltado na reunião, as pautas das mulheres negras não são setoriais: ao garantir dignidade para as que estão na base da pirâmide social, toda a sociedade é beneficiada. Esse entendimento dialoga diretamente com a missão do Observatório de Favelas, que há 23 anos atua no fortalecimento de políticas públicas e no reconhecimento das potências dos territórios populares. A Marcha, nesse sentido, é também um chamado à responsabilidade institucional e coletiva: quais compromissos estamos dispostos a assumir para garantir o bem viver das mulheres negras em nossos cotidianos, projetos e práticas? Quando não há democracia para uma, todas estamos ameaçadas! Fotos: Lais Reverte e Thais Valencio/Observatório de Favelas

Vamos encerrar o mês de abril com muita fofura das CRIAS do CRIAtivo! 🎮✨ Depois de três meses de criação intensa, em que as crianças mergulharam em linguagens digitais e artísticas a partir de suas próprias vivências e territórios, temos a alegria de compartilhar o vídeo-síntese da primeira edição do CRIAtivo: Artes e Programação para Crianças! Realizado no Galpão Bela Maré, o projeto reuniu crianças de 7 a 12 anos, moradoras de favelas e periferias da Zona Norte do Rio de Janeiro, para experimentar, criar e sonhar arte e tecnologia através de diferentes ferramentas. Acreditamos que investir na formação em artes e tecnologias para crianças de territórios populares é abrir portas para futuros mais justos, criativos e potentes. Cada experiência vivida aqui é um o na redução das desigualdades de o ao conhecimento e na construção de novas possibilidades de mundo. A primeira edição do CRIAtivo é uma realização do Galpão Bela Maré, com patrocínio das empresas Falconi e PC Service Tecnologia Ltda, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – ISS/RJ / Secretaria Municipal de Cultura | SMC-Rio . 👉 https://lnkd.in/d4eh93s3 Estamos animados para seguir expandindo o CRIAtivo e convidamos novas parcerias e apoios para que ainda mais crianças possam viver essa transformação. Se você também acredita no poder da arte, da tecnologia e da educação para mudar realidades, vem com a gente! 🚀 #ArteeTecnologia #FormaçãoCultural #InovaçãoSocial #ImpactoPositivo #EducaçãoTransformadora

A Fotografia Popular atravessou fronteiras e chegou ao Uruguai. A convite do Centro de Fotografia de Montevidéu (CdF), levamos a exposição Caminhos de Afetos para celebrar os 20 anos do projeto Imagens do Povo. São duas décadas documentando realidades, construindo narrativas e revelando o mundo a partir das lentes de quem vive no território. Foram dias intensos de trocas, conexões e muito aprendizado. Levar nossa fotografia, que nasce nas ruas, nas lutas e nos afetos, para outros territórios é uma conquista coletiva e simbólica. Seguimos firmes, ampliando olhares, construindo pontes e levando a Fotografia Popular e seus autores e autoras para voos cada vez mais altos. Nosso agradecimento ao CdF pela parceria e acolhida. Que essa seja apenas uma das muitas conexões internacionais que ainda virão!

O site do CRIAtivo já está no ar! 🎉 Agora é possível ar os jogos, animações e narrativas produzidos pelas crianças que participaram da primeira edição do projeto, realizado no Galpão Bela Maré. Vem ver a plataforma que reúne os caminhos percorridos ao longo dos três meses de formação, com o objetivo de ampliar o alcance dessas criações e reconhecer as infâncias faveladas e periféricas como protagonistas do pensamento digital e artístico. A iniciativa conta com o patrocínio das empresas Falconi e PC Service Tecnologia Ltda, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – ISS/Secretaria Municipal de Cultura | SMC-Rio . Celebramos esse lançamento como parte do compromisso em tornar ível as produções e memórias de CRIA. e: 👉 https://lnkd.in/dv8j47GX E conheça as ideias e imagens que nasceram desse encontro entre arte, tecnologia e território!

Desde o início do ano, temos fortalecido os laços entre o Parque Nacional da Tijuca e as favelas do seu entorno. Estamos cultivando uma rede de valorização de saberes tradicionais, justiça socioambiental e cuidado com o território 🌿 Reunimos 15 jovens, de 10 a 15 anos, moradores da Formiga e do Salgueiro, para refletir sobre justiça ambiental, mapeamento social e fotografia, ampliando repertórios e oferecendo ferramentas para que se reconheçam como protagonistas da transformação de seus territórios. Os encontros foram realizados no Instituto Sal-Laje, na sede do Coletivo Formigação e no próprio Parque Nacional da Tijuca. Ao longo da formação, construímos um Inventário Participativo — espaço coletivo de escuta e memória — e uma oficina de fotografia em que os participantes registraram suas vivências cotidianas de forma sensível. Esse percurso formativo, realizado com o patrocínio da Serede por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS da Secretaria Municipal de Cultura | SMC-Rio , e com apoio cultural do Oi Futuro, culmina na abertura de uma exposição em maio, no Centro de Visitantes do Corcovado. É um convite a reconhecer a importância das conexões entre floresta e favela — e a escutar com atenção o que essas juventudes têm a dizer! 📸 Ana Clara Macedo, Lino Teixeira e Júnior Pimentel/Observatório de Favelas