Núcleo Memória

Núcleo Memória promove diálogo com estudantes norte-americanos no Memorial da Resistência No dia 9 de maio, o diretor do Núcleo Memória, Maurice Politi, conduziu uma roda de conversa no Memorial da Resistência com um grupo de estudantes norte-americanos em intercâmbio na PUC-SP. O encontro, realizado em inglês, abordou a história da repressão no Brasil, o papel do Memorial da Resistência e a trajetória de Politi como militante político. O diálogo emocionou os jovens, que destacaram o impacto da experiência para o fortalecimento de seus compromissos com os valores democráticos. Quer saber mais sobre as atividades do Núcleo Memória? e o nosso site: www.nucleomemoria.com.br

Núcleo Memória acompanha delegação internacional Entre os dias 12 e 14 de maio, o Núcleo Memória acompanhou a visita de uma delegação internacional formada por especialistas em justiça transicional vindos da Irlanda do Norte e da Argentina. A programação incluiu visitas institucionais, debates acadêmicos e um seminário no TRF-3, nos quais foi apresentado o relatório “Bitter Legacy” – Legado Amargo, sobre a impunidade de crimes cometidos por Estados em contextos de conflito. A delegação contou com a participação de Daniel Holder, Paul O’Connor e Maria José Guembe, e teve o apoio ativo do diretor do Núcleo, Maurice Politi, e do educador Cesar Novelli. Para saber mais sobre estas e outras atividades, e o site do Núcleo Memória: www.nucleomemoria.com.br

Você já percebeu que sempre aprendemos a história do nosso país por meio de narrativas de um ado longínquo? Agora imagine aprender história com quem fez história, sobreviveu e pode contar para nós o que realmente viveram? Esta é definitivamente uma daquelas oportunidades que não podemos perder! E o convite é para esta sexta-feira, dia 9 de maio, às 10h, no Centro MariAntonia da USP, que também foi palco de momentos históricos do nosso país. A programação tem início às 10h com uma roda de conversa com Dulce Muniz e Maurice Politi, ambos ex-presos políticos e sobreviventes da ditadura brasileira. Em seguida, visitaremos a exposição Ausências Brasil na companhia de César Novelli Rodrigues, historiador e educador do Núcleo Memória. Sobre a Exposição Ausências: Quantas vezes na vida você sentiu a presença de uma ausência? Para os familiares de desaparecidos políticos, o vazio de décadas ainda conta histórias e preenche a mente de dor e saudade. Neste contexto, o fotógrafo argentino Gustavo Germano — que também teve seu irmão Eduardo Raúl Germano, desaparecido na ditadura argentina em 1976 e que somente em 2014 teve seus restos mortais identificados — inicia a série de fotos Ausências em seu país na década de 1980. Exposição Ausência Brasil no Centro MariAntonia da USP. Onde: Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque — São Paulo/SP Entrada: Gratuita

O Núcleo Memória realizou uma visita fechada ao antigo DOI -Codi/SP, para a Associación de Abogadas y Abogados, Jueces y Fiscales de Derechos Humanos de y El Caribe (AJUFIDH). O grupo foi recebido por Maurice Politi, diretor Executivo do Núcleo Memória e ex-preso político da ditadura militar brasileira, e César Novelli Rodrigues, historiador e responsável pelo educativo do NM. Foi uma manhã de muita troca, inclusive com visitantes que vivenciaram os períodos das ditaduras latino-americanas. #ditaduramilitar #repressaonobrasil #golpede64 #ditadura #doicodisp #lembrarparanuncamaisesquecer #ditadura #expresospoliticos #presospoliticos #presospoliticosbrasileiros #direitoshumanos #memoriapolitica #lugaresdememoria #prisoesnaditadura #aindaestouaqui #filmeaindaestouaqui #brasillivre #semanistia #ditadurauruguaia #salvadorallende #operacaocondor

No início do mês de abril, o Núcleo Memória recebeu o relator especial das Nações Unidas (ONU) para a Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de não-repetição, Bernard Duhaime. O relator participou de uma visita ao prédio do antigo DOI-Codi/SP, um dos maiores centros de tortura, assassinatos, desaparecimentos forçados e de inúmeras violações de direitos humanos da ditadura militar brasileira. O Núcleo Memória e representantes do Grupo de Trabalho Doi-Codi receberam a delegação que ficou no Brasil até o dia 7 de abril. Confira a prévia do relatório sobre a visita de Bernard Duhaime neste link https://l1nq.com/NEyhO #ditaduramilitar #repressaonobrasil #golpede64 #ditadura #doicodisp #lembrarparanuncamaisesquecer #ditadura #expresospoliticos #presospoliticos #presospoliticosbrasileiros #direitoshumanos #memoriapolitica #lugaresdememoria #prisoesnaditadura #aindaestouaqui #filmeaindaestouaqui #brasillivre #semanistia #onu

INFORME EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO PESQUISADOR(A)/PRODUTOR(A) – REBRALUM   Vimos informar a todas as pessoas que participaram do processo seletivo para a contratação Pesquisador(a)/Produtor(a) para atuar junto à Rede Brasileira de Lugares de Memória (REBRALUM) que o processo foi finalizado, nesta data, com a seleção do pesquisador GUILHERME LASSABIA DE GODOY. O projeto “Preservação da memória política nos 60 anos do golpe: conhecer o ado; entender o presente; construir o futuro”, do qual faz parte o fortalecimento da REBRALUM, é decorrente da emenda parlamentar nº 44020016, e celebrado por meio do Termo de Fomento nº 973112/2024 - Processo istrativo nº 00135.210915/2024, com a Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Núcleo de Preservação da Memória Política. Aproveitamos para agradecer a participação de todas as pessoas e contar com suas participações em outras oportunidades. São Paulo, 31 de março de 2025.   Equipe do Núcleo Memória Coordenação da REBRALUM

Quer aprender mais sobre o que são Lugares de Memória e quais são os espaços que ainda não receberam este reconhecimento importante, mas fazem parte da memória histórica do nosso país? No próximo sábado, dia 22 de março, no Memorial da Resistência de SP, acontecerá o primeiro “Sábado Resistente” do ano com o tema: Ditadura Militar no Brasil: Lugares ainda ausentes. Com uma programação gratuita, este encontro contará com o psicanalista Prof. Dr. Paulo César Endo, que dissertará sobre o tema e com a pesquisadora Vanessa Miyashiro, do Centro de Pesquisa e Referência do Memorial da Resistência, que apresentará o Programa Lugares de Memória, desenvolvido pelo museu. Em 2025, a programação dos Sábados Resistentes tem como tema central Brasil que Resiste: Lugares de Memória e Lutas por Justiça, destacando a importância dos lugares de memória como espaços de preservação da história e de mobilização social. Os Sábados Resistentes são realizados pelo @nucleomemoria, em parceria com o @memorialdaresistenciasp. A atividade não precisa de inscrição. O também evento disponibilizará certificados de participação/ horas complementares para participantes que em a lista de presença oficial. #ditaduramilitar #repressaonobrasil #golpede64 #ditadura #doicodisp #lembrarparanuncamaisesquecer #ditadura #expresospoliticos #presospoliticos #presospoliticosbrasileiros #direitoshumanos #memoriapolitica #lugaresdememoria #prisoesnaditadura #aindaestouaqui #filmeaindaestouaqui #semanistia #democracia #antigodoicodisp #nucleomemoria

Estão abertas as inscrições para o curso Vozes da Memória: Direitos Humanos e a Musealização dos lugares de Resistência. O curso acontece de 13/3 a 3/4 no Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo, na Bela Vista. As aulas apresentam uma reflexão histórica, museológica e filosófica sobre os pressupostos dos direitos humanos e suas relações com os lugares de memória. O curso pretende aprofundar o estudo teórico e prático sobre estes conceitos. Serão analisadas experiências internacionais e nacionais de políticas de preservação e os debates sobre memória, esquecimento e justiça de transição, refletindo sobre o potencial pedagógico e simbólico desses espaços. A grade é composta por quatro aulas presenciais e uma visita mediada a quatro lugares de memória. As inscrições já estão abertas no site do Centro de Pesquisa e Formação do SESC, através do aplicativo ou presencialmente em qualquer unidade do SESC São Paulo. Os valores são simbólicos. Quem pode participar? TODOS! O curso está aberto para profissionais das áreas correlatas e também para a população que estuda ou acompanha os temas. Por isso, envie este post para um grupo de amigos, para alunos ou para a coordenação do seu curso na universidade. As inscrições já estão abertas no site do Centro de Pesquisa e Formação do SESC, através do aplicativo ou presencialmente em qualquer unidade do SESC São Paulo. Também disponibilizamos no nosso link na bio o link para as inscrições. #lugaresdememoria #direitoshumanos #direitoshumanosparatodos #direitoshumanosbrasil #democracia #60anosdogolpe #60anosdogolpede64 #memoriapolitica #cursoditadura #historiadores #museualização #museologo #sescsaopaulo #cursolugaresdememoria #ditadurabrasileira #historiadores #museologos

Trabalhe com o Núcleo!  Envie seu currículo ou indique a vaga para um amigo!  Queremos conhecer você! #vaga #vagadetrabalho #homeoffice

O Prêmio Memória e Resistência nasceu com a premissa de homenagear pessoas que dedicam suas vidas, incansavelmente, à causa da Memória, Verdade e Justiça. É uma forma de reconhecimento às pessoas que resistiram à ditadura militar e que continuam na luta pela democracia e direitos humanos. A cerimônia da entrega dos prêmios aconteceu justamente nas dependências do antigo DOI-CODI/SP, um dos maiores centros de tortura da ditadura brasileira (1964–1985), no dia 14 de dezembro de 2024. Opcional foi a luta e opcional também foi escolher voltar ao longo de suas vidas aos lugares que são lembranças dolorosas de traumas, entre prisões, depoimentos, torturas e mortes de amigos, para que a história não se perdesse em desalinho com verdades mal contadas. Nesta segunda edição do Prêmio Memória e Resistência, os homenageados foram Dulce Muniz, presa aos 23 anos em 1970. Dulce chegou a São Paulo para prestar vestibular na USP para Ciências Sociais, mas sua veia artística falou mais alto e ingressou em um curso de artes cênicas ministrado por Helena Guariba e Cecilia Boal no Teatro Arena–grande símbolo do teatro de esquerda no Brasil. Na mesma época, aderiu ao Partido Operário Revolucionário Trotskista (PORT) ao lado de seu então marido, Hélio Muniz. Sua militância culminou em sua prisão pela equipe da OBAN, que a encaminhou ao DEOPS/SP. Desde então, Dulce divide sua vida na arte e na luta política frente a causas diversas. Entre elas, a participação em diversos projetos educativos, tanto no Núcleo Memória como no Memorial da Resistência de São Paulo. Adriano Diogo foi preso em março de 1973, após chegar do trabalho como professor de ciências em uma escola secundária, e levado diretamente para o DOI-CODI/SP, onde foi recebido por uma das figuras mais sádicas do período, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Foi torturado, ficou 90 dias preso em uma solitária, depois 45 dias no prédio do DEOPS e mais um ano e meio no Presídio do Hipódromo. O período deixou marcas severas em sua vida, mas foi força propulsora para jamais anular seus ideais e ativismos. Adriano é geólogo, político brasileiro e um incansável militante da luta pelos direitos humanos. Acompanhem neste vídeo a cerimônia de entrega do Prêmio Memória e Resistência