Você sabe o que é Plano de Coleta Seletiva?
A gestão dos resíduos sólidos no Brasil enfrenta há décadas uma série de desafios que dificultam o atendimento das premissas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), bem como dos objetivos e metas definidos no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES).
Um dos principais desafios diz respeito à universalização da coleta seletiva que, conforme definido na PNRS, deve ser estabelecida pelos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, no âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
De acordo o Planares, a coleta seletiva é ainda incipiente no Brasil, com apenas 38,1 % dos municípios com sistema instituído, e, quando existente, muitas vezes não abrange a totalidade dos domicílios. O Planares propõe um avanço expressivo na taxa de reciclagem, que hoje, no Brasil, gira em torno de 4% (SNIS, 2023) a 8% (Abrema, 2024), para 48% até 2040, incluindo, além da reciclagem, a compostagem, a biodigestão e a recuperação energética dos resíduos (sendo 20% de aproveitamento dos recicláveis secos e 13,5% relativos à fração orgânica).
Para contribuir com a melhoria deste cenário, o Plano de Coleta Seletiva surge como um instrumento estratégico e mais detalhado que os Planos Municipais de Gestão de Resíduos Sólidos (PMGIRS) que apresenta, de acordo com cada realidade, o melhor modelo para a coleta, transporte, acondicionamento, triagem, armazenamento e destinação final dos materiais íveis de reciclagem.
A partir de um diagnóstico robusto, prognóstico e planejamento estratégico tal instrumento contribui para a diminuição da quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, além de fomentar a cadeia de reciclagem e economia circular. ♻️
Você conhece algum município que possui Plano de Coleta Seletiva? Compartilhe com a gente como está sua implementação!