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Onde está a versão progressista do cidadão de bem? Quem é seu herói popular? A extrema-direita já tem o dela — o tal "cidadão de bem". Ele é branco, hétero, pai de família, cristão, trabalhador, ordeiro, indignado com “os absurdos que vê na TV”. Foi construído narrativamente com método, emoção e repetição. Não existe de verdade, mas mora na cabeça de milhões. O campo progressista, por outro lado, perdeu sua figura-símbolo. Tropeçou entre tecnocratas e identidades fragmentadas, mas não construiu um personagem popular forte. O novo "cidadão de bem" progressista pode ter muitos rostos: → A mãe solo que sustenta a casa e ainda trabalha fora → O trabalhador que atravessa a cidade pra manter tudo funcionando → A professora que forma futuros com salário defasado → O jovem da quebrada que quer empreender sem cair na estatística → O agricultor que preserva a floresta e alimenta o Brasil Esses são os verdadeiros protagonistas do país. Mas se esses personagens não forem ativados narrativamente, o campo continuará orbitando em torno de um único corpo — enquanto a extrema-direita multiplica seus mitos e ocupa o imaginário com força e fantasia. Essa é uma das provocações que estamos debatendo em nossa comunidade de comunicação e mobilização progressista (a Fagulha!). Já tivemos 4 encontros online. A comunidade está pujante, chega mais! Estamos construindo juntos estratégias para: ✓ Disputar narrativas nas redes ✓ Criar comunicação que conecta emocionalmente ✓ Combater desinformação com método ✓ Fortalecer o campo progressista Quer fazer parte dessa transformação? Comenta aqui! #ComunicaçãoPolítica #FagulhaProgressista #Comunidade