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A história deu um salto esta semana e foi no palco Google I/O aqui em Mountain View. Para quem ama o que faz, em momentos como esse a gente se emociona, se angustia, se inquieta e se entusiasma. Vocês já viram inúmeros posts sobre a avalanche de novidades anunciada por Sundar Pichai , Demis Hassabis e outros rock stars do Google, e por isso nem vou listá-las. Trago aqui apenas três reflexões e um momento de felicidade: * Os avanços do Gemini 2.5 revelados se assemelham ao que o Windows representou em meados nos anos 1980. O Windows transformou a tela dos computadores em algo intuitivo, massivo, democrático, no sentido de ser fácil de entender e usar, em comparação às telas escuras, letrinhas e números verdes e comandos complicados. A IA do Google a a interagir conosco de maneira que absolutamente qualquer pessoa pode usar, especialmente porque o Google é uma ferramenta usada em massa. Mesmo quem nunca imaginou que programaria algo de computaçao na vida pode programar com a voz. E é como se ganhássemos um assistente sem corpo, ou vários assistentes, uma consciência extra, que nos acompanha 24 horas e fala e pensa com a gente. * A próxima fronteira é essa IA ganhar o mundo físico, ganhar um corpo, materializar-se, para interagir fisicamente com o ambiente que ela enxerga, compreende e racionaliza. Não sou especialista nem futurista, essa é apenas uma imaginação livre. * Com tanta facilidade para usar e preços caindo aceleradamente, o desafio de ampliar a IA nas empresas é cultural da gestão. É o de tomar a decisão de mudar os processos e efetivamente mudá-los. E conectar e organizar as soluções sem desperdicio, perda de foco nem deslumbre. E essa mudança de cultura implica acolher as pessoas, treiná-las, empoderá-las e incentivá-las a usar IA como uma inteligência expandida. E também prepará-las a estar abertas a mudar todo dia. Algo que está sendo dito aqui ou lançado ali talvez já esteja ultraado em algum lab de IA por aí pelo mundo. * Agora um momento de felicidade: a Vibra Digital , spin-off de tecnologia e estratégia digital da Band, era apenas uma ideia quando eu estive aqui em Montain View antes da pandemia. Anteontem, no palco do Google I/O, lá estava nosso logo (foto aqui) - fruto de uma contribuição participando de trial com API do Chrome, num hackathon a convite do Google. Ver nosso nome no palco onde a história deu um salto é uma conquista emocionante! Encheu de orgulho nosso time de mais de 150 pessoas focadas em transformação, numa era que já não é mais a da “media tech”, e sim da “media IA” ! Obrigado Andrea Fornes e Luiz Henrique Matos e time Google pela jornada inspiradora em Mountain View. BAND - Grupo Bandeirantes de Comunicação